22 novembro 2010

Espreitando o Tio Olavo

Tantos pensamentos que fluem. Tantos sentimentos que pulsam na alma e o papel branco, vazio.
Não gosto de teclar no PC. Talvez seja isso. Ou então não. Ou então é a passividade que se apodera de mim, ultimamente.
Tenho gostado de ver as coisas, de sentir, de fazer, de não pensar, de não temer e até de não fazer.
O preço vai ser alto. Eu tenho a certeza... mas eu paga-lo-ei sem lamentações.
Este Inverno, tenho reparado no que me faz realmente feliz. E é tão simples.

Faz-me feliz estar com a família, mimar e ser mimada. Faz-me feliz acordar sóbria e aproveitar um sábado qualquer para tomar um grande pequeno almoço, ler o jornal, viajar sem pagar através de algumas palavras ou imagens que vou lendo e vendo por aqui (Internet). Faz-me feliz planear um jantar com amigos, senti-los todos bem, organizados ou não mas sempre esperançosos. Faz-me feliz partilhar um bom vinho com alguém especial. Faz-me feliz saber que tenho dinheiro para pagar as minhas contas, mesmo que não sejam muitas, são minhas e por isso importantíssimas.
Faz-me feliz sentir-me bem, com o meu corpo e com o meu intimo.
Faz-me feliz saber que tenho saúde. Eu e os meus.
Faz-me feliz pôr-me bonita para ir descobrir qualquer coisa. Faz-me feliz sentir que tenho o coração cheio de amor, que tenho aprendido a ouvir, a perdoar, a dizer não.
Faz-me feliz sentir que sou muito amada.
Faz-me feliz sentir que amo muito.
Nos dias de hoje, isto chega-me.

Gostei deste artigo do Edson (um velho companheiro das letras). Como sempre o Tio Olavo...

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