28 dezembro 2010

Boas Festas

E de repente, já passou o Natal. E de repente mais um semestre a findar. E de repente uma serie de coisas pendentes. E de repente passou-se um mês. E de repente, eu, assim, perdidamente apaixonada!
A velocidade com que a vida me escorrega entre os dedos é estonteante.
Gostaria de pedir desculpa pela ausência que tenho tido em muitas vidas, mas ensinaram-me um dia, que desculpas se devem pedir apenas quando estamos arrependidos de algo que fazemos. Ora, eu não estou arrependida de nada. Tenho pena de não ter mais horas para fazer render o meu dia, mas acontece que deixei de me ausentar de mim mesma e que tudo isto me enche o coração de uma forma absurda, como o amor deve ser.
De qualquer forma, só uma lembrança para todos aqueles que de uma outra forma e não menos importante, enchem o meu coração todos os dias:  este caminho é feito convosco tambem!

P.s - Acho que voltei a amar... quem diria, hein??  E eu quero mesmo ficar!

Dois Rios

Não tenho escrito palavras. Falta-me o poder descritivo para ilustrar a vida tal e qual como ela é, como ela está, como ela segue. A correr, intensa, delicada, real, difícil, ambígua, amante, sôfrega, feliz e amada.
A um dia de uma data que me é especialmente especial sinto na pele os vinte e seis anos que me delineiam o corpo, que a pouco e pouco se vão expressando no rosto, e que como se de um eclipse de trata-se, me afastam de um tempo que sei que não voltará. Porque apesar das inúmeras argumentações que eu possa ter, na verdade, não o quero mais. E de uma forma muito peculiar, no meio de toda a felicidade que invade as minhas entranhas nos dias de hoje, isso dói.
Já não é mais melancolia. Julgo que abordo hoje, a saudade.
Falta-me uma etapa. A mais difícil de todas. E nestes tempos que passaram, em toda esta ausência, andei a arranjar o escudo para me proteger do ataque que eu sei, que mais dia, menos dia, vai chegar.
Sei lutar. Toda a minha vida lutei, mesmo quando não precisei.
Lutava pois era o que melhor sabia fazer. Hoje, no eclipse, sei amar. E será com o amor que vou para a guerra. Lutar contra quem mais amei, lutar para não perder a essência dos laços que se criam ao longo de 26 anos de vida. Para alguns, podem não ser nada, ou apenas duas dezenas e pouco mais de meia, insignificantes, do muito caminho que ainda se encontra por desbravar.Para mim, são tantos e tão maravilhosos que não os trocava por um crédito vitalício. Tratar-se-á da minha Guerra santa. Será?
Que Deus nos proteja neste campo, onde só tu vais querer erguer a espada, com razão. Ao contrário também eu a ergueria, não para te atacar mas para me defender. Não a ergas. Não para mim… Não te chegará o mundo, meu amor amigo? Escuta-me: Ainda há amor demais dentro de ti para isso. Procura-o.
E neste rio de duas águas, eu já fiz a minha escolha. Sem medo algum. Hoje, nem mesmo a tua espada me deterá. Não agora.
O que sinto a crescer dentro de mim é bom demais… e finalmente reflecte-se a harmonia da dor sentida da saudade e do fim que sabíamos que um dia iria chegar.
Lutarei por ti. Para que neste fim, seja descoberto um inicio.
Em consciência de tudo o que já vivi até aqui, irei pedir-te por favor, para me deixares ser feliz e para isso, preciso incomensuravelmente de ti. E tu, precisas de mim.




16 dezembro 2010

Good Morning



Porque palavras tem tido uma morada diferente

11 dezembro 2010

Ao raiar do dia

Acordo com o telemóvel a tocar . Era ela. Por breves instantes não sei onde estou nem como vim aqui parar. Rapidamente volto a mim e percebo que estou em casa, na minha cama e com o aquecedor ligado no máximo!!!!
A cama completamente desfeita e o pijama vestido. Cool, bom saber que me lembrei de despir e voltar a vestir.
Há muito, muito tempo que não tinha assim um ataque de amnésia. Não me lembro de ter vindo para casa, embora  o caminho tambem tenha sido muito curto (cerca de 30 passos).Não me lembro mesmo.
Ontem virei o barco e é oficial: estou a ficar enferrujada.Já não posso beber 50l de vinho e mais 10l de Whisky. Já não tenho o mesmo andamento.
Hoje, deveria estar horrorosamente ressacada e preocupada mas a realidade é que não estou. Estou feliz!
Sinto que amar não é pecado e a culpa não divide espaços comigo. Não procurei nada. Desta vez, tudo me veio bater à porta e eu limitei-me a abrir... e sabem porquê?

Porque eu mereço ser feliz!

08 dezembro 2010

Espertina

São 06:15 da manhã e eu estou a trabalhar. Aguardo para dar OK a uma equipa de trabalho e os meus olhos pesam-me horrores.
Podia estar fula da minha vida, pois hoje é véspera de feriado, tive uma apresentação oral na faculdade, estou feliz e organizada e os meus amigos, a esta hora, devem estar no auge de uma noite memorável e eu, estou por aqui, a fazer pela vida, porque o meu patrão precisa e ele não me tem falhado quando dele preciso.
Tenho muitos defeitos, mas sei que tenho uma caracteristica,ou qualidade quem sabe, que me tem valido de muito nesta vida: sou leal, nem sempre fiel, mas sempre, sempre leal.
Há quem diga que a vida nos dá de volta aquilo que damos aos outros e eu começo a acreditar, nesse tal karma ou dharma, ou lá o que é, porque a bem da verdade, a vida tem-me brindado com pessoas fantásticas que cruzam a minha vida e marcam o meu caminho. Tem-me oferecido oportunidades extraordinárias para aprender, errar, desfrutar, começar, amar, brincar, crescer...Tem-me dado saúde, a mim e aos meus.
Na verdade, o que eu acho mesmo, é que a vida me tem dado um "olhar" bonito para ver tudo aquilo que os meus olhos alcançam e que o meu coração sente e tem me dado sabedoria para ter curiosidade suficiente para querer ver para além de todos os limites impostos por o que esses mesmos olhos vêem e esse mesmo coração sente. E sou,nesta fase da minha vida, um ser humano muito grato por isso. Agradeço-o à minha querida mãe, à minha valente avó, ao meu doce irmão,ao meu pai desligado, mas nem por isso ausente, aos meus insubstituiveis amigos e a uma pessoa muito especial que entrou na minha vida numa idade muito tenra e que me foi ajudando a ser a mulher que sou hoje, mesmo que nem sempre se orgulhe, mesmo que a paz nem sempre reine entre nós, eu sei, cá do fundo do meu coração, que no final de tudo, ela vai saber e sentir que a amo de uma forma que jamais conseguirei explicar.É um amor de uma ternura imensa, de um respeito enorme e com uma força capaz de mover o mundo, se assim for necessário.
Começo a sair da sua aba e esse foi um processo longo e doloroso, talvez ela nem faça ideia, mas custou-me tanto, mas tanto, "libertar-me" da sua protecção, da segurança que me oferecia, dos desafios que me colocava dia após dia, do carinho e mimo a que sempre me habituou. Não sei se um dia ela me perdoará, mas a verdade é que sinto, também cá de dentro, que não há nada a perdoar. Apenas sigo o ciclo do rio da minha vida e onde quer que vá parar, quero-a lá, sempre. Foi assim que nos encontramos, um dia,portanto, agora, não faz sentido que seja de outra maneira.
A vida é curta demais para deixarmos fugir o que amamos. E hoje eu sinto que está na altura de deixar o meu rio seguir, respeitando apenas os elementos que o movem. O destino? Não sei. Nem quero saber mais.
Só sei que correrei o risco. Talvez seja a nossa batalha final e poderemos ganhar ou perder, tudo.
Só peço agora à vida, que ela não me falhe e não me leve este bem tão precioso. Eu não quero que ele seja o preço que terei de pagar. É alto demais...
Posto isto, o que eu queria mesmo era chegar a casa e ter à minha espera a rapariga dos olhos ardentes, queria-a na minha cama, bem quente, e sussurra-lhe baixinho que estou a gostar do que ela me está a fazer sentir e pedir, assim a meio como quem não quer a coisa, para ela ficar...porque eu quero mesmo que ela fique e marque o meu caminho, seguindo o ciclo do meu rio.
Resta-me esperar até que volte. Agora, curtimos as saudades, que a bem da verdade, por vezes, também são boas de se sentir.
Está na hora. E o OK vai ser dado.

06 dezembro 2010

Capitulo I - Love History

A amelie encontra-se a viver um grande desafio, onde vai dar o seu melhor, para vencer!
E desta vez, não quer vencer sozinha.

Obrigada vida, pela oportunidade que me ofereces.Eu vou conseguir.

Duncando



Quero VocÊ!!!!!!!!

29 novembro 2010

THE FIRE IN HER EYES

Já alguma vez divaguei por aqui sobre o medo que tenho dos meus sonhos?
Não é o medo dos sonhos em si. É o que eles significam e o modo que a partir do momento em que são sonhados, transformam a minha vida.

...

Aconteceu. Eu sonhei, eu fartei-me de sonhar.
Estou demasiado bloqueada para conseguir redigir qualquer pensamento que com ela se relacione.
Eu conheço este meu bater do coração, conheço esta  incapacidade de me concentrar nos meus mais delineados objectivos, conheço o tremor miudinho que me percorre o corpo quando a toco, quando me toca, conheço esta vontade avassaladora.
Acima de tudo,eu (RE) conheço a felicidade que me invade a alma!
Eu voltei a amar e eu não a vou deixar ir embora. E desta vez, eu vou ficar.Sem medos e sem fantasmas, porque nos meus sonhos, ela era "aquela" e porque ela me faz sentir  que o caminho até aqui tinha de ser feito. O meu e o dela.
Eu estou perdidamente apaixonada... e finalmente eu quero ser de alguém, toda, por inteiro.
Afinal, ela não estava assim tão longe. E mais uma vez, o sonho comanda a minha vida.

Eu desejei-a, secretamente, tanto, mas tanto...

25 novembro 2010

Ás voltas

Ás vezes sabemos que certas coisas não existem, mas ainda assim, não aceitamos.
Julgamo-nos capazes de fintar a realidade e alterar o inalterável.
Vai-se lá entender porquê...

24 novembro 2010

I'm gonna dream about fire in your eyes...

Dou por mim, com o meu pensamento no pensamento dela.
Olho-a de soslaio com desejo. Desejo de a conhecer melhor, de saber mais, de ir mais fundo.
De repente, trocamos algumas palavras. De repente até trocamos umas graças. E de repente sonho...
O seu olhar seduz-me. Encanta-me até.
Tem um aspecto frágil, dócil e sério.
Nos intervalos, espreito o seu espaço, em busca de uma qualquer novidade que me faça sentir mais perto, mais intima.
Que tonta que me sinto.
Esta curiosidade invade-me à algum tempo. Cresce com o mesmo e hoje, bem...hoje para além de me invadir, bloqueia-me.
Oh... de repente sinto as borboletas.
E quem me dera, que de repente, hoje, por acaso, os nossos mundo colidissem.
Falar-lhe-ia com os olhos, juro que o faria.
Ela é bonita. E interessa-me.
E ela está longe, muito longe de imaginar, que faz bater o meu coração e acelerar a minha máquina de sonhos.
...
I'M GONNA DREAM ABOUT FIRE IN HER EYES...

23 novembro 2010

SHINE




can see it in your eyes
What I know in my heart is true
That our love it has faded
Like the summer run through
So we'll walk down the shoreline
One last time together
Feel the wind blow our wanderin' hearts
Like a feather
But who nows what's waiting
In the wings of time
Dry your eyes
We gotta go where we can shine


Don't be hiding in sorrow
Or clinging to the past
With your beauty so precious
And the season so fast
No matter how cold the horizon appear
Or how far the first night
When I held you near
You gotta rise from these ashes
Like a bird of flame
Step out of the shadow
We've gotta go where we can shine


For all that we struggle
For all we pretend
It don't come down to nothing
Except love in the end
And ours is a road
That is strewn with goodbyes
But as it unfolds
As is all unwinds
Remember your soul is the one thing
You just can't compromise
Take my hand
We're gonna go where we can shine
We're gonna go where we can shine
We're gonna go where we can shine


(and look, and look)
Through the windows of midnight
Moonfoam and silver

22 novembro 2010

Espreitando o Tio Olavo

Tantos pensamentos que fluem. Tantos sentimentos que pulsam na alma e o papel branco, vazio.
Não gosto de teclar no PC. Talvez seja isso. Ou então não. Ou então é a passividade que se apodera de mim, ultimamente.
Tenho gostado de ver as coisas, de sentir, de fazer, de não pensar, de não temer e até de não fazer.
O preço vai ser alto. Eu tenho a certeza... mas eu paga-lo-ei sem lamentações.
Este Inverno, tenho reparado no que me faz realmente feliz. E é tão simples.

Faz-me feliz estar com a família, mimar e ser mimada. Faz-me feliz acordar sóbria e aproveitar um sábado qualquer para tomar um grande pequeno almoço, ler o jornal, viajar sem pagar através de algumas palavras ou imagens que vou lendo e vendo por aqui (Internet). Faz-me feliz planear um jantar com amigos, senti-los todos bem, organizados ou não mas sempre esperançosos. Faz-me feliz partilhar um bom vinho com alguém especial. Faz-me feliz saber que tenho dinheiro para pagar as minhas contas, mesmo que não sejam muitas, são minhas e por isso importantíssimas.
Faz-me feliz sentir-me bem, com o meu corpo e com o meu intimo.
Faz-me feliz saber que tenho saúde. Eu e os meus.
Faz-me feliz pôr-me bonita para ir descobrir qualquer coisa. Faz-me feliz sentir que tenho o coração cheio de amor, que tenho aprendido a ouvir, a perdoar, a dizer não.
Faz-me feliz sentir que sou muito amada.
Faz-me feliz sentir que amo muito.
Nos dias de hoje, isto chega-me.

Gostei deste artigo do Edson (um velho companheiro das letras). Como sempre o Tio Olavo...

Tão Bonita...

10 novembro 2010

Amelie Vs Youtube

opah...ás vezes sou tão burrinha!
Então não é que não consigo colocar videos do YouTube aqui na caixinha...
Aceito ajuda!

08 novembro 2010

Desejo actual

O que eu queria mesmo mesmo...era ganhar o Euromilhões!!!
E não me venham cá dizer que o dinheiro não traz felicidade, pois é claro que não traz, mas, como sou uma mulher que já tem a sua cota parte no que a ela diz respeito, preferia, como diz a minha rica cunhada : estar desgostosa em Paris, Florença, Bali, sei lá, por aí,  do que na rotina filha de mãe que nos consome os dias.
Tenho dito.

De um conto...

I

Tu não dizes que me amas mas eu sei que ai dentro, eu vou viver, sempre e para sempre. Escondes-me. Apagas-me num canto sem encanto que inventas com as minhas formas deformadas.
Outrora, olhar-me de fora, seria impossível, as paredes eram forradas de espelhos.
A imagem assustou-me. Assustou-me tanto, que cheguei a entrar no castelo do desespero, onde a acção não existe. Apenas o medo e a necessidade de te julgar a única capaz de me mostrar a saída.
Falso.... tão falso.
Tu guardas-me aí, nesse canto sem encanto, porque te falta a coragem de assumires que me amas exactamente da maneira que sou, com todos os encantos que te encantam. E tens medo, tanto medo.
Eu deixava-me ficar, pois sentia na carne e na alma, o prazer, na hora em que chegavas.

Agora que já sei que há, aqui, muito mais que isso, não deixo de sentir o quão forte foi este sentimento que construimos e protejemos com muralhas de água cristalina.
Eu continuo a ver-te. Agora sem espelhos. Olho-te e vejo-te, atenta.
Não sou o que queres que seja e no entanto eu, tenho por ti ,um amor enorme.Na medida exacta daquele que guardas ai dentro para mim. Para mim e só para mim.
A chama apaga-se com a lentidão do tempo que já levamos e agora entendo que um amor assim, só assim pode viver: no meio termo e nunca na sua plenitude.
Não te choro mais. Não nos lamento mais.
Somos aquilo que queremos.





30 outubro 2010

Nota:

Acho mesmo que aquela história de "seguirmos o nosso coração" é verdade...
A vida, a seu tempo, acaba por no ajeitar, de uma forma ou de outra. É só seguirmos o nosso coração.
E até pode ser  fácil!

28 outubro 2010

Inspira, expira. inspira, expira...

Merda! Odeio quando quero uma coisa e não consigo! Odeio! Odeio! Odeio!
Falhei o desafio e sei que o entendo na perfeição.

Actualmente, a minha disponibilidade é nula.
E não, não é uma escapatória ao fracasso. Desta vez não é. É mesmo o desinteresse, a urgência que surge em envolver-me e desenvolver outras paragens da minha vida. Mas sim... sei que esta deve ser e é a mais importante,blá,blá,blá,blá...mas quando não há disponibilidade, este raio deste feitio, dificulta-me a vida de uma forma absurda!

BAAHHHHHHH!!!!

Só me aptece é por no pause. Ir ali viver um bocadinho e depois retomar à agitação.
E eu sou tão, mas tão teimosa, que na verdade, tenho medo de mim... das consequências dos meus actos.

Alguém faz ideia da dificuldade que é estudar à noite, trabalhar durante o dia, ter uma casa para tratar,sozinha! Comer, beber,auto disciplinar-me e ainda ter tempo para... sim, isso mesmo!!!!
Amar, falo de amar.
Olha que belo timing para tu, meu coração vadio, decidires acordar  para a vida!

E sim, tambem sei que posso fazer o que der e o que não der vou fazendo, mas e depois? Lidar com o falhanço? E o tempo que ando a perder...?? Naaaa, não consigo! Ainda.
Hoje não está fácil.
Hoje é o dia em que agarro nesta caixinha e mando-a com todas as minhas forças contra a parede.
"Coisinha" que pariu, que a parede nem sequer fala!!!!!!!!

P.s- Espero que amanha faça sol!

27 outubro 2010

The chapter

A preguiça, mais uma vez, ganha pontos. Eu ultimamente não me ralo com ela. Sim, eu sei que me vai sair caro, mas ela está mais forte.Ou... estarei eu mais fraca?
Se estou, não o sinto. Sinto-me bem... estupidamente bem. Mas é mais provável que sim, que esteja eu mais fraca.
Tenho muita coisa pendente, tenho muitas decisões em jogo, tenho uma serie de oportunidades na minha mão e eu... pela primeira vez na vida não sinto medo de nada.
Pareço e na verdade, modéstia à parte, sou uma pessoa forte, corajosa, que enfrentei sempre a vida de peito aberto o que nem sempre é propriamente bom ou construtivo. Mas é assim que sou e fui aprendendo a não esconder-me em capas falsas, só porque é de bom tom, esconder-me.
Da mesma forma assumo que sou alguém que sempre viveu com os pés bem assentes na terra firme, no entanto e apesar da força, da coragem e de tudo o mais, nem sempre foi pelo meu mais sincero desejo.
Se é certo que tenho muita coragem, creio que está na altura de assumir que tambem é certo que tenho tido muito medo.
Julgo tratar-se dos efeitos da enorme liberdade que desde muito cedo conquistei, não da liberdade em si, das coisas fantásticas que ela me deu, mas do que veio de arrasto com ela, aquela palavra que aqui em casa sempre andou de mão dada com a liberdade :  a responsabilidade.
Eu julgo que seja disso, mas não sei. Vou descobrir e não terei medo do que vier. Está na altura. Eu sinto-o.



E se o todos os caminhos estivessem identificados com estas placas..?
Qual seria o sentido?
Seria o outro, com certeza!




22 outubro 2010

Ilusão ?

Tenho vivido intensamente tudo o que a vida se tem encarregado de me oferecer. Nem tudo é bom mas nem tudo é mau. Simplesmente, é. As coisas existem, a vida é isto.
Olho para trás, e consigo sentir que entendo agora muito melhor, ou pelo menos de uma forma, que, a mim, me agrada mais, o que é a vida. O que andamos todos nós aqui a fazer, uns com uns objectivos, outros com outros, no entanto, todos com o dever de viver e sobreviver muitas vezes em situações que não queremos encarar como nossas, pois não fazem parte da ilusão, que vamos construindo ao longo do caminho.
Tal como diria o "Homem-Elefante", então "não será tudo isto uma ilusão"?  Sim, provavelmente será, pois na realidade todos sabemos, que o que temos de mais certo, é o fim. Mas é dessa ilusão que são feitos os sonhos, é dessa ilusão que a obra nasce, que as palavras existem, que os sentimentos se exprimem, que a dor aparece, que o medo nos corroí, por vezes, a alma. Parece-me tambem que é  igualmente dessa ilusão, da matéria que ela é feita, que vem a nossa capacidade de ultrapassarmos aquilo que não queremos para nós. Será portanto a ilusão que tanto necessitamos, que nos orienta, que nos molda e nos dá um destino.
O mês de Outubro, tem sido cheio. Cheio de tudo, de sentimentos, de desafios, de tristezas, de partilhas, de luta,  portanto, seguindo a lógica do meu pensamento, tem sido um mês de (re)criação de ilusões.
Ontem, a minha melhor amiga fez anos. Brindei intensamente à sua vida e agradeci, em jeito de segredo, a bênção que me foi concebida na capacidade que tenho em criar ilusões nas relações que mantenho com os meus.
Hoje, outra amiga, muito especial, aqui do coração comemora tambem a sua vida! E eu agradeço mais uma vez a ilusão que fomos capazes de criar no que diz respeito à nossa relação. Fomos corajosas e decididas desde o primeiro dia,e já lá vão muitos anos, acerca do que queríamos uma da outra. Uma relação. Um sentimento. Uma presença de espírito, eterna. Que a meu ver, terminará, quando um dia, nós terminarmos tambem.
Hoje, finalmente o pai de uma outra grande amiga,acaba de falecer. Tinha 49 anos, sendo que o último o viveu, a maior parte do tempo, na ilusão de combater uma doença terminal. Estes últimos dias, foram praticamente de agonia.Agonia para ele e para os demais que o amam e continuarão a amar, enquanto houver ilusão.
Posto todos estes acontecimentos dos últimos dias, constato que de facto, tanto na alegria como na tristeza é a ilusão que faz com que tenhamos uma atitude construtiva ou destrutiva sobre todo e qualquer acontecimento.
Acontece que, por vezes, essa é ilusão constante em que vivemos é fortemente abalada pela confusão que a realidade nos impõe e pelo cansaço. E nessas alturas, sentimo-nos perdidos, frágeis, vulneráveis. Ainda bem que assim é. A meu ver é neste ponto que voltamos a (re)criar as tais ilusões, aquelas sem as quais nos seria impossível viver e que obrigatoriamente têm de ser renovadas ao longo de  todo o nosso caminho.  Elas, na verdade, não são mais do que aquilo que queremos fazer com a realidade mesmo quando não sabemos o que dela queremos.E hoje eu espero que nos 3 casos que acima referenciei, todas elas encontrem de novo a melhor ilusão para viverem com a realidade que as desafia. Parece-me que as três, em particular, estão numa fase de rever as suas ilusões. Ora não é engraçado...? Não há coicidências, dizem, mas às vezes há "timings" que nos fazem pensar...
A mim, resta-me agradecer, a forma como felizmente tenho conseguido iludir a minha vida, particularmente neste campo, no campo da amizade, das relações. É que sou uma felizardo pelo facto de ter por exemplo, estas 3 pessoas fantásticas na minha  vida. E há dias em que isso me basta para me sentir tranquila e
satisfeita com o que ando cá  fazer...

14 outubro 2010

Brisando again

...E não é que hoje a porra da máquina da Brisa pediu-me para ler o cartão MB 4 vezes!!!!!
Não há pachorra, não há mesmo. Pelo menos eu não a tenho...

Coisinha que as pariu que me deixam tão, mas tão arreliada que se o senhor que conduzia o veículo atrás do meu, ousasse, por ventura buzinar, meu Deus,eu ia-me a ele!

Ora posto isto, Muito BOM DiA

:)

Chateando no Face

Será normal dizermos ao nosso pai que gostamos muito dele e no milésimo de segundo seguinte ao click do "enter", sentirmos as nossas mais sinceras lágrimas a jorrarem-nos pelo rosto?
Não sei... Poderá isto dizer tanta coisa...
E sobre a normalidade? Quem me poderá falar sobre ela de uma forma que eu acredite?
Existirá?
Tambem não sei, mas gosto muito do meu pai. Muito.Só não o digo muitas vezes.


13 outubro 2010

O bicho

E se um dia, depois de uma visita ao médico, nos dizem, por outras palavras, qualquer coisa como:
Tens um mês para comer tudo aquilo que gostas, para beber tudo o que desejas e desconheces, para amares tudo aquilo que ainda te falta amar, para veres tudo aquilo que ainda não viste, para sentires tudo aquilo que nunca sentis-te ou que te esqueces-te de sentir.
Tens um mês de consciência para fazeres o que mais desejas. Depois disso, terás o vazio e a lembrança dos outros que perpetuarão a tua passagem por as suas vidas.
Foda-se, é injusto.
O maldito bicho, vai acabar por mais cedo ou mais tarde, nos comer a todos. E nós, senhores das descobertas impossíveis, por enquanto, nada podemos fazer em relação a isso, a não ser esperar nesta roleta russa e cuidarmos dos nossos, daqueles que foram atingidos em cheio.
Estou triste.

01 outubro 2010

O caminho de volta

I

Eu não sei mais o que fazer para te dar o melhor de mim. Quando dou, não o reconheces, ou melhor, não me reconheces. Como fera ferida, fujo.E hoje, já nem ataco, limito-me a partir para ir para a minha zona de conforto: a Selva.
Sabes porquê? Porque na verdade, hoje a selva parece-me um lugar cada vez mais equilibrado.Lá, cada espécie cresce à sua velocidade, cresce consoante as suas necessidades, ambições e limitações.Lá, todos vivem harmoniozamente com as suas diferenças, respeitando espaços,erros, decisões e hoje em dia, lá, na selva, até já sabem perdoar. Imagina...
Estou mesmo muito cansada da tua casa perfeita. Arrumada, limpa,sozinha, longe dos bichos, dos rios, das tribos, na verdade, longe da vida, a vida,aquela que ninguém sabe como tem de ser vivida.
Estou cansada do teu constante desagrado com a vida.Estou triste com a tua descrença.
Sabes, é que já levo quase metade da minha a tentar arranjar a tua.
Começo a ter alguma dificuldade em confiar em ti. E sabes que em ti, confio a vida. Ainda.
Tão bem deves saber que é à selva que pertenço. Foi lá que me encontras-te. Assim, tal e qual como uma espécie do meu habitat, no dia em que não te confiar a vida, não vou conseguir ficar.
Jamais te deixarei pois és parte da minha identidade e não me arrependo de nada. Nada.
Faria tudo de novo. Talvez seja essa a diferença. E tenho-te um amor muito maior que a fugacidade de uma paixão intensa. És mais, muito mais do que isso.E isso ,na selva, é tanto...
Hoje vim de lá, correndo descalça, para tentar lembrar-te de quem eu sou, de onde vim e para onde provavelmente irei, mais dia menos dia.
Porque nós somos da nossa essência e quanto mais me afasto do teu bairro moribundo mais sinto que tambem tu, no fundo, gostas é da selva.
Sabe que serás sempre bem vinda. Só tens de aceitar e de (re)aprender a amar.Se tu quiseres, eu ainda te consigo ajudar.
Não demores é muito  a decidir, porque  a mim tambem já me começa a faltar o TEMPO.
E por favor, pára de me magoar,não aguento muito mais essa tua intelegência emocional burguesa.
Eu só quero voltar para casa, em paz...

...

Desafio


Paula Rego
Sem titulo


24 setembro 2010

A frustração deve ser uma coisa muito ruim...

Fod&-#?... é que não há paciência!
Uma gaja tem que vir trabalhar porque tem de ganhar a vida e como se isso, ás vezes, não fosse chato suficiente,ainda tem que ter uma colega, que aparentemente tem tudo para ser feliz, que passa a vida mal disposta, a responder com sete pedras na mão a toda a gente, a achar que é o supra-sumo-da-batata-quente, e a viver all day long com uma percentagem de stress que dá cabo de qualquer coração!
Raios partam mais à miúda!!!
É o que dá ser uma lésbica frustrada. Porra...pior que as heteros carentes!
Hoje, ouviu o que provavelmente não queria. Azar! Quem diz o que quer, ouve o que não quer, não é assim? Se não é, comigo passa a ser.
Sou uma boa colega. Comigo tá-se bem se souberem viver bem. Energias negativas, aqui, não entram mais!
Tenho dito.

Vá.. vou trabalhar...

17 setembro 2010

Finalmente e apesar da desarrumação...

Sinto-me com uma força extraordinária...

Venha a vida até mim

16 setembro 2010

Dia 15 de Setembro

Faz hoje um ano deveria estar a escrever isto,directamente de Madrid.
Hoje a minha Princesa faz um ano e, modéstia à parte, está linda de morrer.
É uma menina precoce, muito bem disposta,atenta,despachada,comilona. Adora água, falar ao telemóvel e rir. Tem refegos nas pernas, uma cara amorosa e gatinha com uma perna no ar. Tem brinquedos altamente, muito amor e muita saúde. What else?
Eu, sou hoje uma pessoa mais feliz por a ter na minha vida e por ver que tudo lhe corre bem.
Quero ser uma pessoa presente na sua vida. Não por ser madrinha, pois a mim, os laços "burocráticos" pouco me importam, mas por a sentir um bocadinho minha, por sentir cá dentro este amor tão doce...
Não sei se terei filhos ou não, é uma das incógnitas da minha vida e um tema em que poderei um dia vir a divagar, no entanto, não posso deixar de me questionar do amor que uma mãe deve sentir por um filho. Da forma como esse amor será capaz de nos transformar e o quão difícil deve ser a tarefa de educar, mimar, proteger, castigar, ralhar, aceitar, negar, ceder, ensinar, tudo isto delineado por um amor sem limites.
Arrisco a pensar que deve ser o maior desafio da vida de um Ser Humano mas que na medida proporcional,deve ser tambem o mais belo sentimento por nós alguma vez sentido.
Com a Sara , tentarei chegar lá perto, com a vantagem de não ter que ser eu a responsavel máxima por a sua educação, no que isso tem de bom e de mau.
Há uma coisa que eu sei: darei o meu melhor sem esperar nada em troca.
Um brinde à minha Princesa!


15 setembro 2010

Da Saudade

Por mais que cresça, evolua,-julgo eu, de um forma positiva e construtiva-ela vive comigo e eu, a bem da verdade, não me importo . Gosto dela. Gosto da vulnerabilidade com que ele me veste e da brutidão  com que me despe de todos os artefactos que carrego, todos os dias.
Talvez da chuva que caí lá fora, talvez pelo dia em si, talvez por nada disto e por causa de tudo, hoje sinto saudade.

Luís Vaz de Camões

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança,
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já foi coberto de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

E assim, percebo que na inconstância da arte de viver, eu  amar-te-ei perdidamente, pois do amar há muito que se lhe diga.

14 setembro 2010

Artes & Espectáculos - I Like it

1ª aula do novo semestre. 1ª aula do ano que se segue, da dura batalha que mais uma vez vou tentar ganhar.
Acho que vou adorar estas aulas.
O meu professor, embora seja uma figura famosa, demonstrou-se desde o 1º minuto, a coisa mais prática e descomplexada do mundo!
Para ele tudo é arte mas a arte só tem um caminho:  trabalho! E se não trabalhares, bem te lixas no exame, pois o sr.º não te passa. Gostei da frontalidade. Se fosse professora, comigo, seria assim.
Nao sei é se enquanto aluna me safo! Mas bem... tentarei, em nome da ordem dos preguiçosos, eu tentarei arduamente ser uma aluna safada.
Entretanto o sr.º tambem nos elucidou para o facto do nome da cadeira ser completamente estapafúrdio.
As aulas serão de expressão dramática, no inicio, e para a frente, logo veremos, que Roma e Paiva não se fizeram num dia!

Posto isto... estou curiosa. Muito curiosa.

13 setembro 2010

PUUUUuuuMMmmmmm!!!!


Começo a sentir a ligeira impressão que mais dia, menos dia, é isto que acontece ao meu PC!

obs: O meu, é um portátil -que sou chique!

Novas máquinas da Brisa

Quando voltei de férias deparei-me com mais um orgasmo tecnológico deste país.
Depois visitei o bom senso e claro, não é só deste país, é do mundo! Sim, falo das novas portagens automáticas da Brisa.
Quando vi aquela máquina a falar para mim -diga-se de passagem que não falam, berram- logo pela manhã, para intensificar o meu bom humor matinal,  pensei : "e quando isto avariar???"
Pior ainda depois quando reparei no tempo infinito que leva o processo de efectuarmos o pagamento.
E depois, amíude,pior que isso, pensei: " e a miúda gira, toda tatuada,que me cobrava a portagem todos os dias de manhã?? Talvez tenha ficado sem trabalho, mais uma para o fundo desemprego que isso é que o país precisa".
Andei a pensar nisso e inclusive falei com os meus sobre o assunto e não consigo entender o porquê desta decisão da Brisa, que coitadinha, deve apresentar despesa no final do ano, após fecho de contas!!!
 Não entendo e não quero entender.
 Máquina Vs Homem: para mim, em alguns casos deveria ser proibido a vitória do primeiro sobre o segundo, defendido por lei!
Sei que isto não anda fácil, e aí sei bem do que falo, pois o estado está falido. Trabalho, em parte, para ele, portanto sei mesmo do que falo, mas não me lixem. Mais do que máquinas e tecnologia de ponta , este país precisa de bons gestores. E um bom gestor, para mim, é o mestre que sabe conciliar o proveito financeiro com o proveito social e aqui no rectângulo, há escassez desse produto.
É tudo uma cambada de meninos dos pápas!











Parecia que estava a adivinhar... então não é que hoje, atrassadíssima para o trabalho, as usually, a merda das portagens automáticas estavam avariadas. E claro, o cliente, espera e CALA! 
E eu, obviamente, ainda mais aborrecida com tudo isto.
Vai se lá entender...

31 agosto 2010

Sounds Good

Porra! Não consigo incorporar vídeos do you tube!! bahhh!!!
E tenho tanto, mas tanto, tantinho trabalho para fazer...
Já volto!
Até lá deixo a imagem  (:




24 junho 2010

Desaparecida



Uma das Bandas sonoras da minha Vida. A música com eles faz-se assim, assada, cozida, frita, mexida, em lume brando, banho maria, de todas, todas as maneiras. Fazem música.
PONTO.

Resumindo para ti

O sol já nos brinda lá fora e ilumina-me a alma. Aquece-me o corpo, desperta-me os sentidos e aconchega o cansaço que se instalou em mim. Foi um ano duro. Foi um ano de mudança brusca em todos os meus hábitos, vícios e prazeres, mas foi tambem um ano de produção extrema. O ano lectivo terminou com sucesso que eu nunca imaginei conseguir. Saiu do cabedal, do corpo, das entranhas. Custou-me a ausência de tantas outras coisas que gosto e ensinou-me a enfrenta-la, a ela, à ausência.
Em tempo algum julguei que iria ser fácil mas em tempo algum pressupus que poderia ser tão difícil e hoje ao olhar para tudo aquilo que já passou e que na verdade nem me apercebi, gosto do que vejo. Não é falsa modéstia, mas sim, sou finalmente uma campeã. E gosto da sensação que fica em mim quando atinjo um objectivo.
Nesta paz de espírito que hoje paira sobre mim, encontro-te na minha solidão solitária que tanto gosto e respeito e sinto-te a falta. A falta com a qual tambem aprendi a viver e que de vez em quando, a míude, gosto de sentir.
Gostava de partilhar este sentimento contigo.
A sensação que tenho é de que andei a correr com uma venda nos olhos, não sei bem para onde nem para quê, mas encontrei no fim uma baía simpática, com um horizonte infinito e nesta corrida cega, muito pouco foi o tempo que dediquei a pensar ou a sentir as minhas pessoas. Se é egoísmo? Talvez? Foi, para mim, a única forma que encontrei de conseguir chegar lá dentro do limite do tempo. De outra forma, teria desviado caminho. Por isso, hoje que a venda caiu dos olhos, sinto tudo de uma forma muito mais intensa e construtiva do que sentia quando iniciei a corrida e sinto-te como já não te sentia a algum tempo. E sinto-me. E gosto. É bom.
Daí de onde estás, vê o que ando a fazer e entre o aqui e o ali, vai-me enviando uns sinais como tens feito até aqui. Dão-me jeito.
Agora vou ali viver mais um bocadinho....




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23 junho 2010

Casamento

Em espanhol e tudo, só para ti!

...a volta

Tantas ideias, tanta vontade... eu vou mudar esta caixinha.
Volto.

04 junho 2010

A Noite

Hoje a noite é para mim.Para espevitar os meus sorrisos.Para lamber as minhas feridas.
Hoje sou eu, eu e este meu bicho solitário que poucos conhecem.


Vou arrumar uma caixa e pode ser que depois volte...




18 maio 2010

O virar de mais uma página

Hoje vou treinar porque hoje faz todo o sentido.
Foi em cima do joelho e isso, claro está, tira todo o sentido ao meu dia mas ...
Hoje é o último treino da minha treinadora.
É que apesar de tudo e a bem da verdade, essa senhora, mais do que o desporto, ensinou-me a vida.
Hoje regressamos todas para a abraçar. A ela e nós!

"Um dia escrevo um Post sobre isto"

06 maio 2010

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"Cansaço, o que há em mim é sobreudo cansaço" Fernando Pessoa

Mas eu não vou deixar que ele me coma a vida. Não vou mesmo.

YOU'RE ALWAYS ON MY MIND...

05 maio 2010

À Cabeçeira


A maior parte das noites da semana, mesmo que chegue à cama exausta, o meu cérebro está demasiado activo,pelo que não consigo adormecer assim, sem mais nem menos.

Como estou cansada decidi não ler literatura. Já me bastam as preocupações que tenho, os dramas, os amores e os desamores.

Assim, a minha companheira tem sido a Mafalda. E o que nós nos rimos, as duas!

É tão bom...


GNR...again

Então não é que fui multada pelos aqueles grandessíssimos Filhos da mãe deles!!!
Contado ninguém acredita!
Parei num lugar de deficientes, sim é verdade. Mas não estancionei. Estava junto ao carro, numa bomba de gasolina e foram segundos.
O problema é que tinha o cachecol do Benfica e o grandessíssimo otário que me autuou falava "axim", era "lá de xima", do Porto portanto!
Sessenta euros pago na hora, porque eles assim o entenderam... e fui educada, se fui!
Devia era ter levado bolas de Golf no bolso, isso é que devia, mandar-lhe umas boladazinhas, fingir que era do gueto e assim pronto, talvez os senhores me deixassem em paz pois não são pagos para andar atrás de ladrões e marginais, mas sim para exercer as funções "Excesso de Zelo" de uma gaja que faz das tripas coração para ter tudo em ordem!
Dassss, que é preciso ter azar...
Um dia destes escrevo sobre o que penso desta autoridade Nacional. Neste momento só me apetece cuspir-lhes em cima daquele arzinho arrogante com que muitas vezes passeiam o corpinho!
Puta que os pariu!

29 abril 2010

Breathe...

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Estou farta de perder aquilo que quero realmente: a vida!
Estou muito cansada.
Ninguem disse que era fácil mas mais do que difícil, parece-me agora infeliz.
E eu lido mal, muito mal com a infelicidade.

E se desistir??

...

26 abril 2010

25 de Abril de 2010

O dia passou. E passou-se bem. Casa cheia. O avô veio almoçar e trouxe com ele a dor da perda de uma companheira de vida. A sua mulher, a sua amiga,a nossa avó Mariana.
Nós arrancamos-lhe sorrisos e ele lá os foi soltando, distraído.
O mano fez favas para todos e estava radioso, tal e qual uma criança.
A mãe, estava tal e qual um copo de cristal. Linda, de sorriso no rosto e orgulhosa de tudo aquilo que somos,os dois. Sentimos tudo isso nela e sentimos tambem que, tal e qual como um belo copo de cristal, a um toque mais brusco, quebraria.
Curioso, constatamos hoje, os dois, que as nossas duas avós partiram no mesmo mês e com a mesma idade. Separam-nas, na sua hora certa, três anos.
Mas muito mais é o que as separam nos nossos corações.
Não é que queira comparar o incomparável mas este facto vinca a minha certeza que amamos as pessoas pelo que elas são na nossa vida e não por o grau de parentesco que nos unem.
Amamo-las por tudo aquilo que elas deixam em nós e por tudo aquilo que levam de nós.
Para mim é esta a história dos afectos.
Ambas foram minhas avós nas mesmas condições biológicas e amei-as , porque assim é suposto mas a avó Maria deixou e levou muito mais.
Hoje cumprem-se três anos desde que nos deixou. A sua falta é sentida por todos e todos sabemos disso.Talvez por isso o mano tenha organizado este almoço.
Pela primeira vez passamos este dia juntos, em familia, pela primeira vez a mãe conseguiu passar este dia em casa, na casa que é minha hoje mas que durante uma vida foi nossa. E dela tambem. Uma casa cheia de recordações, um casa cheia de vida, cheia da nossa vida!
Depois de almoço fomos as duas pôr uma flor bonita e alegre ao cemitério. Sentamo-nos e recordamo-la,as duas. Não choramos.
A minha mãe estava com o coração cheio e eu... estou feliz.
Aceitar a morte de alguém que amamos profundamente é um processo e só ao processa-lo com êxito conseguimos eternizar na nossa alma as vidas fisicamente acabadas.
Tu vives em mim e onde quer que estejas, quero muito que saibas que estou feita uma mulher responsável mas que continuo a ter a sede de viver de uma criança, muito, muito feliz.
Obrigada por nos teres ensinado aos três que o mais importante nesta vida é o mais simples:
é vivermos todos os dias para sermos felizes!
Descansa a tua alma.



24 abril 2010

...

Estou com uma paixão platónica daquelas...

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Pena ser minha professora. Mas podia não ser :)

23 abril 2010

Esta posta contém bolinha


São 3 da manhã. Acabei agora um trabalho com data de entrega para amanhã.
Amanhã, ás 8h está a acordar para ir trabalhar.
Eu mereço...

Feitiozinho de merda,este meu.
Deixo tudo para a última.
Isto tem de mudar. Tem de mudar...

Só me aptecer gritar bem alto: FODA-SE!!!!!

Amanhã vai ser bonito.É que eu sou como os putos, se não durmo...afastem-se!

Outra vez: FODA-SE!!!!

22 abril 2010

Sei um Ninho

Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.

Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...

Miguel Torga

21 abril 2010

Concha Buika

Completamente apaixonada ...



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O Facebook e a Nostálgia

O Facebook foi a inovação tecnológica social que mais me agradou até hoje. Há quem diga que é brega, que é um fenómeno estúpido, um vicio "virtual" que rouba o tempo da vida que, deve ser vivida. Engraçado é não ouvir com tanta frequência que, na maior parte dos casos, rouba é o patrão que nos paga o ordenado, mas enfim...cada um analisa da forma que mais lhe convém. Tenho aprendido através do método empírico que tudo nesta vida, tudo aquilo que é demais faz mal, ou melhor, não é saudável e por isso, sim, para aqueles que se esquecem de "a" viver, aconselho a fazerem o "offline" o mais urgentemente possível, pois a vida "lá" fora continua, sem sombras de dúvida, a ser deveras mais interessante. No entanto, para mim, para o presente que vivo, o facebook ajuda-me. Ajuda-me bastante a encurtar distâncias físicas, ajuda a manter-me ligada aos pequenos nadas que unem os amigos, tal como fazíamos nos tempos de escola, em que a nossa presença era constante e que as conversas emergiam da necessidade de evitar o silêncio.Fazíamos parte da vida uns dos outros, e sem o "nós", os dias não tinham piada nenhuma. Há medida que crescemos, é normal, dizem, as prioridades (re)definem-se e o tempo é contada para tudo e a vida a pouco e pouco vai-se limitando ao trabalho, à casa, aos filhos, à familia e de vez em quando lá permitimos sentir aquela nostalgia desses nossos amigos, desses nossos tempos e lá nos vamos encontrado, entre o aqui e o ali. Sinceramente, não me vejo inserida nesse prototipo de pessoa, mas entendo que a maior parte assim o seja. Cada um deve ir de encontro ás suas necessidades, aos seus desejos e não julgo nem um pouco que seja mais feliz do que os restantes, pois viver como eu vivo também tem as suas consequências. Mas eu gosto. Hoje, através do facebook, foi-me permitido recordar uma parte de mim, da minha vida, da minha mais profunda intimidade. Hoje permito-me entregar ao estado nostálgico que há muito tempo deixei para trás... São estas coisas bonitas que o facebook me dá. Um amigo de escola, daqueles que ficam para sempre cá dentro mesmo depois das vidas tomarem percursos completamente distintos e que voltamos a reencontrar no facebook, publicou um álbum com fotos nossas. Assustei-me quando vi a data daquelas nossas férias pioneiras. Passaram-se 11 anos... e eu consegui sentir tudo aquilo que (re)vi. Fomos um grupo fantástico, e há 11 anos não sabíamos o que nos unia, não sabiamos o nome das coisas, mas hoje eu soube. É a cumplicidade. Foi a cumplicidade que nos definiu como amigos e que nos permitiu criar estes laços, que, passados 11 anos fizeram com que um de nós se desse ao trabalho de digitalizar uma quantidade de fotos e as publica-se, para que nos recordasemos como fomos felizes e quem sabe, para não o esquecermos. Hoje, estão uns para cada lado, uns mais próximos outros mais distantes mas não duvido que não tenhamos todos sentido o mesmo ao rever aquele álbum. Foram as melhores férias da minha vida. Ali, naquele sitio, a seguir aquelas, passaram-se muitas outras, mas aquelas foram as primeiras. De todos eles, sou talvez a que mais história trago comigo de tudo aquilo. Eu e mais outro. Tudo aquilo se construi através de nós e igualmente tudo se destrui por nós. Não lamento nada, é o ciclo da vida,tinha de ser assim, eramos jovens, muito tenros, cheios de curiosidade sobre a vida e ainda assim fomos uns duros... Ali vivemos intensamente o nosso primeiro amor. O meu e o teu. Recordo como se fosse hoje o "não" que a minha mãe me deu. Não queria que eu fosse para a tua casa de férias... foi a tua mãe quem a convenceu e nessa noite, depois de finalmente ouvir o "sim", quase não dormi. Hoje entendo todos os seus receio, mas na verdade, não faziam qualquer sentido. Já tínhamos a nossa história, a nossa cumplicidade já estava conquistada fazia tempo e eu só pensava era na paródia que seria "nós" todos em Montargil, meu deus! Que felicidade! Eramos muito maduros para a nossa altura, sabias? Temos muito poucas fotos nossas no álbum , essas eramos nós que tirávamos e eu tenho-as comigo. Tu ficas-te com outras tantas. Não me recordo da ultima vez que olhei para elas. Guardei-as numa caixa, que um dia finalmente consegui fechar. Hoje a nostalgia apoderou-se de mim como um monstro. E eu não me importo nada. Não há dor nenhuma. Há sim a confirmação de que já vivi alguma coisa. Falta-me tanto, falta-me ainda quase tudo, mas é bom constatar que o que vivi foi bom, foi forte, deixou recordações em todos com quem me cruzei e nisso sou uma afortunada. Se há coisa que eu sei que tenho nesta vida, são amigos. Não são os 200 que tenho no facebook, mas tenho alguns. E estimo-os, pois para mim, a amizade é o sentimento mais nobre de todos. Ela está em todas as nossas relações. Os tempo que hoje voltamos a recordar deixaram-nos saudades porque fomos felizes e se isto é a nostalgia, então quero ser nostálgica o resto da vida.

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17 abril 2010

P.s

E odeio este Layout!
Das duas uma: ou fecho a caixinha ou mudo urgentemente de imagem .

De passagem

Pondero seriamente fechar a caixinha.
Só tu me prendes a ela. É que me falta o tempo. Sinto a falta de poder gozar e explorar as minhas paixões. Ter tempo para apreciar a beleza das minhas necessidades, dos meus pequenos encantos, daquilo que me sossega o espírito...

Esta semana foi dura. Muito dura. Já tenho outra avó no céu e por aqui, cada vez sinto que caminho melhor.
Estarão as duas certamente em paz.
Sabes? Esta falta de tempo começa a servir-me para lembrar-me o quanto eu adoro VIVER!!

É que acho que durante uns tempos, andei esquecida. Esquecida de lembrar.

01 abril 2010

Vontades

Bolas... hoje estou fera!
Seria bastante arriscado sair à rua :)
Estou danadiha, danadinha ....

Madrid




Ela adormeceu ao meu colo. O pai diz que estava estoirada, pois quando assim é , pelos vistos, consegue dormir sem chucha. E assim foi. Foi um dia em cheio.
Pensei que seria possível estudar nas tardes mas é impossível, ela gosta de atenção e eu gosto de dar. A mãe foi trabalhar, o pai e o padrinho tiveram a tarde toda no escritório a jogar computador e eu e ela passamos tarde no "dolce faire niente".
Agora deitei-a e os homens foram fazer o jantar, qualquer coisa venezuelana, que eu devo adorar com certeza.
O estudo continua pousado por cima da mesa, avança lentamente, tipo preguiça à minha espera. À espera da noite que espero que seja longa.
Deveria estar preocupada, mas não estou.Estou quieta, tranquila.
A minha Sara é linda!
Gosto do que ela me faz sentir...
À medida que a vida vai correndo, cada vez tenho mais enraizada em mim a certeza de que não deve haver nada mais lindo e difícil nesta vida do que ser mãe!
É o amor, é a cumplicidade, a necessidade, a ternura, a dependência e o medo...tanto medo que algo lhe possa acontecer.
É preciso coragem!
Enfim... um desabafo!
O jantar está na mesa! :)

23 março 2010

Para a minha Espanhola

AbanDONO... palavra que define na perfeição a minha caixinha.
Mas eu hei-de voltar.Mesmo.
Ouvis-te amiga?
É só o tempo que me falta. Para a caixinha e para tudo....
Mas não me esqueço de ti. Nunca, nunca, nunca. E sinto-te a falta,também, como nunca.

Vou dormir... e tu estás e estarás sempre nos meus sonhos, mesmo que eles sejam...impossiveis.

Gosto tanto, mas tanto de gostar de ti.
Desculpa a ausência.

11 março 2010

Ciclo


Hoje estou triste. Dispo o exercito de alegria que me costuma vestir, que me defende de tudo aquilo que temo e que vem, não só do exterior mas principalmente de mim. Cá de dentro. Das entranhas.

Estou frágil....

Hoje partiu um pedaço de mim, da minha história, daquela que se desfaz à minha frente como aguarela afogada na paz de um mar tranquilo.

E eu assisto, com a cabeça encostada à força das minhas duas mãos. Não me apetece reagir. Choro. Apenas. Não consigo fazer mais nada...

Estou triste. Profundamente triste.

Amanhã será outro dia. Mais um, desta batalha em que vivo desde o dia que decidi ter coragem para descobrir o que resta de mim, de mim sem ti.

Hoje estou seriamente triste. Desanimada.

Valeu o jantar em casa do mano e a falta a espanhol.

E valeu também o choro. Este sabor a sal que há muito me abandonou, não por não ser necessário mas por falta de coragem. Porque me falta a capacidade.

Na medida propocional em que precisamos do sorriso também precisamos das lágrimas.

E hoje, finalmente, eu choro!

Esta ferida nunca há-de passar...


É só aprender a viver com ela, eu sei, mas isso dá tanto, mas tanto trabalho...


Hoje há mais uma estrela no céu a brilhar... e afinal que seremos nós todos no final se não uma estrela que brilhará para sempre no céu de alguém?


...

03 março 2010

I.

Hoje recordei-me de ti como à muito tempo não te recordava. Julgo até, como nunca te recordei desde que as vidas se afastaram.Chamarei saudade à sensação que me invadiu assim, sem mais nem menos, esta noite.
Estava a meio de uma aula e a professora disse-nos que fazia investigação no ISCTE. Desde esse instante, sabendo como mas não entendendo bem o porquê, não me sais-te do pensamento durante as duas horas da aula ,acabando por trazer-te comigo para casa, esta noite.
Bolas, foi profunda esta saudade, teve a intensidade daquilo que nunca consegui pôr contigo, ou talvez seja melhor dizer, em ti.
Pensei na vida que levas hoje, embora não saiba quase nada, ainda sei um pouco e pensei igualmente em mim, na vida que levo. Uma coisa têm em comum: são o reflexo das escolhas vincadas que fomos fazendo ao longo do caminho.
Percebi o quanto és bonita e o que a minha vida poderia ter sido se na altura fosse o "timing", o nosso "timing". Mas não era.
Não me arrependo de nada. A intensidade que faltou em nós, sei que foi falha minha, mas era assim que tinha que ser, na altura, canalizei-a para outras coisas, outros voos, outras prioridades, que a bem da verdade me congratularam com momentos muito, muito felizes. Foram as minhas escolhas. Não conseguia dar mais. Do coração.
Hoje tu és uma mulher "casada" e feliz, livraste-te dos teus fantasmas e vejo que constroís a tua vida tal e qual como a desejavas e eu fico feliz por ti, por te saber assim, porque tu mereces. E eu sei do que falo...
Eu nunca te poderia dar o que tu realmente procuravas. Não naquela altura.
Sendo eu hoje uma mulher mais madura, apetecia-me muito dizer-te que feliz é a pessoa que te tem a seu lado, porque tu, és incrivelmente bonita. E eu nunca tive a sensibilidade para to dizer... sempre soube, sempre te tentei explicar que sabia disso, mas na altura faltava-me a vida, aquela que só se aprende vivendo. E eu vivi-a para chegar até aqui, para te conseguir trazer para casa com todas estas certezas, esta noite.
Não imaginas o orgulho que tenho nisso, sempre soube que eras especial e até aqui custava-me um pouco não entender porque não conseguia sentir isso dentro dentro de mim.
Hoje eu sinto I. E tenho saudades tuas. Saudades daquilo que não cheguei a ver, que não cheguei a descobrir e que não deixei que descobrisses.
Sei que entre o aqui e ali também espreitas a minha vida e pode ser que um dia destes, quando as nossas vidas tropeçarem uma na outra e se eu sentir que devo, saberei escolher as palavras certas.
Não te amo, nunca te amei, não te quero, mas se esta noite, quem sabe, me cruzar contigo num sonho bonito, foge...

17 fevereiro 2010

Encurtando distâncias


Novo semestre à porta. Novo ano a ser vivido.E eu por aqui. Sou a mesma e sobrevivi!!!
Olhando o mundo da caixinha reparo quanta vida já passou, quanta vida já vivi nestes últimos tempos e querem saber, estou bem! Muito bem!
Na faculdade arrumei a caixinha toda, limpinho. Agora aproxima-se a 2ª batalha. Trago comigo algumas feridas mas entretanto também já trago a experiência e as manhas, que a bem da verdade, apanho rápido, para escapar ilesa a situações de confronto mais perigosas.
O ano que passou não foi fácil, foi duro até. Foi bastante solitário e sôfrego. Tudo passou a correr e sem dar por mim as coisas realmente importantes escapavam-se-me entre os dedos e perdiam-se no tempo que eu aprendi a contar.
Sinto-me bem. Solta. Leve. Curiosa.
Arrumei umas outras coisas. Estavam tão desarrumadas, meu Deus. Julgo que fiz alguns estragos, mas tinham de ser feitos, é duro esta coisa de aprender que todos os nossos movimentos têm as suas consequências e nós, só nós temos de saber viver e sobreviver com elas.
É, porém, engraçado, sentirmos esta capacidade de desafiar a vida.
E é assim que me sinto desde o inicio deste ano. Sinto-me inteiramente mais livre...e é bom.
Virei um capitulo da vida.
Sinto que é unânime em e em todos os que me rodeiam. Nos objectos, nas pessoas, nas dinâmicas do dia a dia, nos sentimentos, em tudo, tudo. E no entanto, tal como disse, aqui estou. A mesma.
É esta a arte que nunca vou querer desaprender. A capacidade de lidar com a mudança sem que para isso me tenha que modificar. Parece impossível não é? Mas não é! Garanto-vos! Não é é fácil, mas eu cá tambem nunca gostei de coisas fáceis!
A essência raramente muda, mudam os pormenores que juntos, ao longo do caminho, se tornam pormaiores e tornam a vida útil e construtiva.
Adivinho e anseio breves mudanças num capitulo muito importante da minha vida: o trabalho.
Já repararam bem: o dia tem 24h, sendo que 8 devem ser destinadas a dormir, ficamos com 16, dessas 16 tiremos 2h para o caminho que fazemos casa-trabalho-trabalho-casa, com pequenos almoços e escolha de roupa incluída (lol), sobram-nos 14h, das 14h, 9, normalmente são passadas no local de trabalho, restam-nos 5 horas para: viver e partilhar. Ora, se o trabalho nos leva o horário nobre e ainda para mais, mais horas do que qualquer outra actividade é bom, recomenda-se vivamente para a saúde mental das pessoas, que façamos alguma coisa que seja do nosso agrado. Certo? Pois bem, é nisso que estou a trabalhar agora.
Entretanto à que estudar tambem, pois como dizia a avó Maria do Carmo, "sem estudar não se vai lá", pessoalmente nunca entendi muito bem o "lá", mas isso devia ser por não saber o que me iria agudizar o espírito durante as 9 horas do dia em que temos de ganhar tostões. O que claro está, ainda hoje não sei bem , mas já começa a ganhar forma essa visão, pelo menos a curto prazo. Depois? Depois logo se vê... pode ser que apareçam outras visões e assim me vá entretendo durante os quase 50 anos que me faltam para a reforma, que como é do conhecimento geral, muitas duvidas existem quanto a hipótese de a ter!
Entretanto, morro de saudades tuas oh minha espanhola! Isso é que me custa mesmo! Mas vá... eu sei que é a vida e se queres saber, assim que começarem as aulas o tempo fica ainda mais reduzido e a bem da verdade se cá tivesses haveriam de passar dias e eu não te via.
Mas havemos de ter tempo, tempo e mais tempo para nos "devorarmos", certo?
Back to the roots!! ;)
A tua mãe está feliz, com saudades tuas, mas muito feliz!

Fim de post.

:)

12 janeiro 2010

1,2,3...2010!

Não me esqueci da caixinha. Acontece que me encontro no sprint final para terminar o semestre em beleza e entretanto concentro-me para tornar o meu trabalho minimamente organizado, com o meu cunho pessoal, como é óbvio! Não que os patrões mereçam, mas é defeito, se é para fazer é para fazer bem feito. E não imaginam a carga de nervos que este defeito me tem dado ultimamente. Mas...ano novo, vida nova (Tanga) :)

NO STRESS!!

Voltarei quando (re)conquistar o tempo. O tempo e a tranquilidade.

E entretanto há tanta palavra cá dentro a precisar de ser solta...
Por agora dedico-me a palavras académicas que bem jeito me fazem.

Para TOD@S os que possam tropeçar na caixinha da amelie: