04 maio 2011

THE END

Este blog, termina aqui a sua breve, sôfrega e real vida.
A caixinha foi finalmente arrumada e uma nova janela se abrirá numa morada  brevemente a designar.
A Amelie continuará a divagar por outras paragens mas nesta casa, nada mais tem a dizer.

Um grande beijo para todos aqueles que, por ventura, ainda por aqui passem e um abraço especial para todos aqueles que de uma forma ou de outra entraram na minha vida, através de palavras virtualmente trocadas e guardadas!


24 março 2011

From Story to story

Ora

Na verdade e quando todos os nossos sentidos e desejos estão saciados, percebemos nitidamente, que as coisas têm a importância que lhe damos. Apenas.
O conceito parece fácil, mas nem sempre o é. Os padrões formatam-te as prioridades, turvam a essência das coisas e quando dás por ti,sozinho, caminhando para o lado oposto de todos aqueles que contigo dividem o prazer de viver, o medo, sem tu quereres, come-te a alma.
Mas o medo, tal como todos os sentimentos, é dinâmico. Acredito que com a subtileza com que se apróxima dos mais bravos e corajosos, tambem se afasta, nem que para isso tenhas de lhe apertar os tomates e dizer-lhe com jeitinho:  "Aqui só há espaço para um, ou sou eu ou és tu e EU quero ficar!"

Zoom




I din't know...

Nota:

Não seio que é pior:  Ser uma merda a inglês e desistir de perder o meu valioso tempo nesta cadeira ou ir às aulas e falar o meu Tarzan-Janês só para ver a prof., que por sinal e só por acaso é cheia de pinta!
Aí.... as minhas quartas-feira, as minhas quartas-feiras...

Donkie Sadness

Fo5/#"-&%!!!!  Eu escrevi  PODER com "U" e só agora reparei!!!!!!  


Peço desculpa à minha tão querida língua materna.


Vou-me auto punir, já volto....


:)

13 março 2011

Sadness

Quem dera poder dizer que me sinto bem. Quem dera poder sentir, como antes, que a mim me basto eu.
Não sei o que se passa mas é um nó no peito que não saí. Que não me larga. Desaparece amíude quando ela está por perto, mas depois, volta com um ar imperial e feroz, capaz de me comer o tútano. O que é esta ansiedade de sentir que tudo à minha volta se desvanece? Que tudo pareçe dificil e inantigivel. É um desânimo absurdo.
E ela que não o leva daqui. Porque eu não deixo, porque ela não sabe ainda nada dos labirintos que habitam em mim. E depois a história de um outro abraço que antes me acalmava os fantasmas, medos e incertezas e que hoje não sei mais se existe, se choro por não o ter ou por não o querer mais.
É um mar perigoso este pelo qual me sinto a navegar. Não ando bem. Não ando feliz. E ainda assim, não o quero abandonar. Insisto em atravesa-lo e sei, bem sei, que assim, serei capaz de me afogar nesta minha ânsia de chegar não sei bem onde. Admiti-lo não é dificil, entende-lo,porém, parece-me neste momento, impossivel.
Será que os cavalos tambem se abatem?
....

24 fevereiro 2011

24 de Novembro

Não ligo muito a datas. Para além de me dar jeito, pois sou exageramente despassarada, o tempo, a vida vai-me desligando destas obrigações em que temos de comemorar , porque atingimos "qualquer coisa" em um numero redondo e finito. Portanto, as datas em si, por norma, passam-me ao lado, mesmo as datas do Amor- e não imaginam o quão romântica sou. Acredito em príncipes e princesas, em princesas e princesas e príncipes e príncipe e ainda em fadas e duendes e vilões cruéis, acredito em tudo, tudinho, acredito até...no AMOR!
Hoje, por acaso e sem me lembrar que dia era, acordei com uma vontade insaciável de a abraçar. De passar-lhe para cada recanto do seu corpo este amor que me tem vindo a encher a vida de esperança, de alegria e de paixão. E reparei agora, que foi precisamente há 3 meses que de repente, uma mulher maravilhosa, entrou na minha vida  e a virou de pernas para o ar, sendo que a pouco e pouco me vai ensinando o quão doce é, amar e ser amada e poder, à luz do dia, viver e partilhar tudo isso.
E assim foi, mais uma vez, esta manhã... e quando a celebração é assim, genuína, então sim, temos outra razão para comemorar e eu meu amor, quero comemorar a partilha que temos feito, tu e eu.

14 fevereiro 2011

Segredinhos de Familia

Nunca te julguei por nada. Talvez, numa fase que é normal os adolescentes passarem, senti-me vítima de uma situação que não queria para mim. Mais tarde e com a sabedoria com que a vida nos brinda, entendi que a linha é sempre ténue e que as escolhas devem ser sempre nossas. Só assim o mundo se equilibra.
E tu fizes-te as tuas. Elas transformaram a nossa vida, mas não necessariamente para pior. Eu julgo, hoje, que foi melhor assim. A minha mãe não seria a mulher que é hoje se contigo continua-se casada, eu teria tido muitos problemas contigo, devido ao feitio que tenho e à forma libertina como sempre vivi  e quis viver a minha vida. Nunca terias tido a coragem de confiar em mim, como teve a minha mãe. Nunca. Pois melhor que ela, sabes as tentações que habitam "lá fora" e irias sempre ter tendência para espelhares os teus erros, em mim.
Ainda assim, a partir do momento que adquiri alguma maturidade emocional, evitei sempre o conflito, o drama. Aceito-te como és. Sou uma mulher bem resolvida em tudo o que a ti e á nós diz respeito. Habituaste-me à ausência e devias saber, pela bagagem que já levas da vida, que o coração, principalmente o de uma mulher, enrije-se e aprende a defender-se daquilo que o fragiliza. Mas tambem devias saber, que sou do bem  e que gosto muito de ti, o suficiente para não querer saber se falhas ou não. Daí não perceber o que hoje me chegou aos ouvidos. Creio, que te estás a deixar vencer pela  vida. E és um parvo. Jamais me afastarei de ti. Limito-me a ser e a agir como sempre agi, deves é estar a ter uma crise de meia idade, só pode!
E há outra coisa não é... ?Hoje que se comemora o amor de uma forma tão mas tão obrigatória, aproveito para expressar a minha vontade cada vez maior, de te alertar para o facto de passados 20 anos, ter a certeza que não gosto da tua mulher. Não te chega nem aos calcanhares. Durante todos estes anos, a minha ingenuidade e vontade de termos paz, nunca me premitiu ver tantas coisas... hoje e porque senti na pele a sua insignificância humana, gostava de te dizer que não gosto dela. Mas enfim..talvez tu tambem não gostes da minha. Assim como eu tenho pena por ti, talvez tu tambem tenhas pena por mim. E mais uma vez, a vida é assim... recheada destas linhas ténues que para uns faz sentido, para outros, nem por isso.
Não tenhas medo, serás sempre o meu PAI. E quando tiveres coragem de chamar por mim, na minha cara, eu irei, como sempre, na paz.

Há 24 horas...

que te larguei e já estou cheia de saudades tuas!

13 fevereiro 2011

Nova Roupagem, para ti e para mim, Mafalda.

Poderia ter-me dado para escrever sobre outra coisa, aliás, o que não falta actualmente são assuntos para rabiscar, talvez fossem até mais interessantes. Acontece que este não é um espaço para ser interessante.
É um espaço que é meu e portanto, tal como eu, tem fases como a Lua. Umas vezes cheia, outras vazia.
A Mafalda...
Fui invadida por uma vontade genuína de dissertar sobre a Mafalda. Desta vez, não sobre a minha tambem adorada Mafalda do "Quino" mas sim a outra, a Veiga.
Sobre o que ela escreve, sobre o que ela canta e sobre a capacidade brilhante que tem de retratar histórias, as nossas histórias.
Sinto cada palavra que ela trabalha, pois na verdade, durante a minha longa e feliz adolescência julguei-as sempre minhas,só minhas. Hoje já sei que para além de não serem minhas, serem dela, são também de outras milhares de vidas sedentas de Humanizar a sua existência.
A melodia da Mafalda, mesclada na autenticidade da sua composição simplista e das palavras tantas vezes difíceis de ilustrar acompanharam-me em tempos idos, na mais bela história da minha vida, aquela que me levou ao encontro comigo própria.
Fazendo parte de um grupo de amigos com um ouvido bastante ecléctico, nunca foi fácil entenderem porque raio respeitava eu, tanto, esta artista portuguesa, feia, feinha, cheia de drama e com voz de cana rachada- era assim que a descreviam os meus adorados amigos. Mal faziam ideia da vida que ela espelhava em mim, pois ás vezes, nem sempre aqueles que nos são mais chegados e queridos, são os que sabem verdadeiramente da nossa vida. Dos nossos lugares secretos, sombras escuras , sois radiantes e cascatas promiscuas, pelas quais tão intensamente viajamos. Não, eles não sabiam... nada.
Volvidos alguns anos e depois de tanto tempo de ausência que a Mafalda teve na minha vida, descubro hoje a "nova" roupagem que a Mafalda colocou nas suas músicas. Naquelas músicas. E não me é indiferente, pois mais uma vez, o timing. O timing da Mafalda na minha Vida. É que tambem a minha enverga nos dias de hoje uma "nova roupagem". Tal como ela, senti a necessidade de trabalhar os conteúdos de uma outra forma.
Não sei o resultado. Nem os da Mafalda, nem os meus. Mas foi urgente transformar. Transformar um passado, que por mais perfeito que seja, como um passado deve ser, chegou ao fim. Acabou.  
Agora há um presente e certamente haverá um futuro e em nenhum deles desejo esquecer-me de tudo aquilo que vivi! E nessa transformação este é o processo mais difícil.
E assim, com uma "nova roupagem" vou vivendo, continuado sempre à procura da Humanização da minha existência, aquela que não permitirei nunca que me roubem. E esta noite,  fiquei assim, imóvel, aninhada no embalar da Mafalda e a pensar que esta, está a ser de facto, uma viagem diferente...  e eu quero que assim seja.

06 fevereiro 2011

Sentada de costas para a minha larga janela da sala

O sol irradia lá fora, a vida chama malvadamente por mim e eu aqui, sentada, de costas para a minha larga janela da sala a tentar arranjar a concentração necessária para estudar.
Talvez se me virar de frente isto me passe....

26 janeiro 2011

E puff...Deus, criou a época de Recurso!

Estou f*******!! Sinto-me furiosa comigo. Sabia que ia acontecer mas o facto de ser uma pessoa extremamente positiva, alimentou-me a esperança até ao último segundo, antes de abrir o ficheiro e ver a merda de nota que tive à disciplina que mais trabalho me deu. Por 0.6 décimas terei de ir fazer um exame quase impossível... mas eu vou lá, aí vou vou!
Neste ano lectivo, alterei a estratégia, sabendo que corria o risco de ter o dobro do trabalho, no entanto, fi-lo porque o quis fazer, e sempre, obviamente, na esperança que, bem ao meu jeito, me iria conseguir safar. Ardi! Não deu... e este sabor amargo que sinto é algo que para mim é muito mas muito difícil de digerir!
Amanha é outro dia e tenho que me concentrar em tudo o que é positivo, falta-me é a vontade... falta-me tanta vontade!
De repente, parece que acordei para a vida e encho a minha cabeça de projectos, ideias e afins e a determinação para o objectivo a que me propus à 2 anos, começa a ser diminuta. E sim, posso fazer uma lista de razões que me levam a este caminho e sei perfeitamente identificar onde está a origem, mas a verdade é que estou cansada...muito cansada desta vida louca e exigente a que eu própria me candidatei.
E não, tambem não desistirei por causa desta primeira derrota. Será preciso um pouco mais...
Agora... vou ao 2º round, mas não sem hoje gritar bem alto:  ESTOU FARTA DESTA MERDA!!!!!!
E pronto, agora vou trabalhar.


24 janeiro 2011

A gestão, sempre a gestão...

Precisamos ser bons gestores. Nos dias que correm é urgente ser-se gestor e gerir nem sempre é uma tarefa fácil e natural.
Dentro da desorganização que me é caracteristica, considero-me uma boa gestora.Sempre consegui conciliar o que para mim, é realmente importante. É certo que umas coisas vão ficando por fazer mas gerir é um processo onde a perda tambem é um factor constante e presente, tem que ver com a relação proveito/perda. Ao longo do nosso caminho vamos aprendendo a gerir. A gerir o tempo, o trabalho, as obrigações, o lazer, a familia, o dinheiro, as escolhas e as oportunidades e a vida encarrega-se de nos ensinar  tudo isto, umas vezes mais facilmente que outras, mas e a gestão emocional?
Encontro-me neste momento a gerir o processo mais delicado de sempre.
A gestão emocional, sempre foi para mim, o processo mais difícil de gerir, mesmo com toda a bagagem que já roubei à vida. Por conseguinte fui-me mantendo sempre na linha de conforto de forma a facilitar esta minha dificuldade, desconhecida para a maior parte daqueles que me rodeiam. E hoje sinto que a larguei.
O desafio está lançado e a batalha é diária.
Se tenho momentos bons, atrevendo-me a afirmar que têm sido os melhores de há uns tempos para cá, outros há em que me sinto mais frágil, menos positiva, menos segura e onde a coragem é, as espaços, engolida por o medo.
Gosto de pensar que tudo isto faz parte do processo desta aprendizagem, que, espero, a hora boa,  tenho chegado à minha vida.
A primeira batalha foi ganha. Com muita dor, muitas lágrimas e muito sentimento. Mas aprendi que a Razão, algumas vezes deve ser soberana, mesmo quando o assunto diz respeito aquele amigo louco, que nos aquece a alma - o coração. Caso contrário, corremos o risco de o gastar, de atingir a fadiga e ganharmos o vicio de o enganar.